Coronavírus deve impactar exportações em pelo menos R$ 18,6 bi, diz CNI

A queda, segundo a entediada, pode ser de até R$ 18,6 bilhões caso seja confirmada a retração de 1,1% no PIB (Produto Interno Bruto) mundial


SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O impacto econômico do novo coronavírus pode pois atingir as exportações brasileiras fortemente, segundo relatório da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

A queda, segundo a entediada, pode ser no entanto de até R$ 18,6 bilhões caso seja confirmada a retração de 1,1% no PIB (Produto Interno Bruto); mundial.A avaliação foi feita com base em estudos que mostram que a diminuição de renda no mundo levaria; à redução de produtos nacionais, diz Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI.

A entidade também estima que uma recessão global levaria a uma redução; de 56 mi de toneladas em cargas brasileiras indo para o exterior.Em comparação ao ano passado, a CNI projeta que as exportações brasileiras; podem ter queda de 11% na quantidade de toneladas a depender das medidas: contra a Covid-19 adotadas por outros países latino-americanos; grande destino dos manufaturados nacionais.

Segundo Carlos Abijaodi, o câmbio desvalorizado é um elemento temporário de melhora da competitividade.

Para o diretor, pode ser um meio de entretanto as exportadoras contornarem o momento, principalmente pequenas empresas de bebidas e alimentos; além daquelas de calçados e vestuário, setores com cadeias de produção mais longas.

As medidas para retardar o avanço do novo coronavírus tem impactado a logística de mercadorias

Um Estudo da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), que reúne transportadoras rodoviárias, aponta que a demanda por transporte de cargas caiu 26,14% nos dias 23 e 24 de março, em comparação com a operação normal.

Segmentos de cabotagem e ferroviário também têm percebido queda na demanda, segundo executivos, mas ainda não há números para dimensionar o cenário.

O setor ressalta que ainda não há problemas de abastecimento.A maior queda se deu no transporte de produtos industriais: as embalagens caíram 55,3%, os eletrônicos, 46,5% e automóveis, 37,6%. Com relação a cargas fracionadas, houve redução de 40,7% nas entregas em lojas e 29,% nas entregas em residências.