Oconsumo de energia no país voltou aos níveis pré-pandemia, principalmente impulsionado pelos setores da indústria voltados à exportação. O dado faz parte dos resultados da Eletrobras, referentes ao terceiro trimestre do ano, que apontam lucro líquido de R$ 96 milhões, inferior aos R$ 716 milhões do mesmo período do ano passado.https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?guci=1.2.0.0.2.2.0.0&client=ca-pub-5990868310294203&output=html&h=250&slotname=1636004644&adk=4121174086&adf=2232939446&pi=t.ma~as.1636004644&w=300&lmt=1605266508&psa=1&format=300×250&url=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2Feconomia%2F1750301%2Fconsumo-de-energia-volta-a-niveis-pre-pandemia-no-brasil&flash=0&wgl=1&tt_state=W3siaXNzdWVyT3JpZ2luIjoiaHR0cHM6Ly9hZHNlcnZpY2UuZ29vZ2xlLmNvbSIsInN0YXRlIjowfSx7Imlzc3Vlck9yaWdpbiI6Imh0dHBzOi8vYXR0ZXN0YXRpb24uYW5kcm9pZC5jb20iLCJzdGF0ZSI6MH1d&dt=1605266507838&bpp=17&bdt=315&idt=242&shv=r20201111&cbv=r20190131&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D3499882958d27ed4-228d95e24da60014%3AT%3D1603215200%3ART%3D1603215200%3AS%3DALNI_MZYLj1rHcYwMIezsrQJaDPTKc6g1Q&prev_fmts=0x0&nras=1&correlator=6408730114307&frm=20&pv=1&ga_vid=1991435553.1592211047&ga_sid=1605266508&ga_hid=374061203&ga_fc=1&iag=0&icsg=35186653833216&dssz=39&mdo=0&mso=0&u_tz=0&u_his=50&u_java=0&u_h=768&u_w=1366&u_ah=768&u_aw=1278&u_cd=24&u_nplug=3&u_nmime=4&adx=35&ady=1141&biw=1261&bih=608&scr_x=0&scr_y=0&eid=21066650%2C42530672&oid=3&pvsid=2236536559905825&pem=206&ref=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2Feconomia&rx=0&eae=0&fc=1920&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C1278%2C0%2C1278%2C768%2C1278%2C608&vis=1&rsz=%7C%7CleEbr%7C&abl=CS&pfx=0&fu=8192&bc=31&ifi=1&uci=a!1&btvi=1&fsb=1&xpc=xyBBTliMxo&p=https%3A//www.noticiasaominuto.com.br&dtd=251
A apresentação dos números foi feita em teleconferência realizada nesta quinta-feira (12), aos acionistas da estatal, pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. Segundo ele, a economia brasileira vinha em um processo de retomada do crescimento, mas sofreu uma parada brusca por conta da pandemia, a partir de março. Quanto maior a atividade econômica, maior o consumo de energia.
“Há duas razões para o processo de retomada. A primeira delas é, de fato, a economia. O ponto mais baixo [no consumo de energia] foi em maio, com redução de 26%, e nós já estamos com 4% operando acima. Isto significa um retorno importante das atividades. O Brasil vinha em uma perspectiva de crescimento, vinha ganhando velocidade, e teve uma brecada forte. Agora está tendo uma saída forte, com responsabilidade”, disse o presidente da estatal.
Em maio, o consumo médio nacional chegou a 55.272 megawatts (MW), subindo ao patamar de 65.984 MW em outubro. Segundo ele, o setor que apresenta maior atividade é o exportador, impulsionado pelo câmbio favorável. Ao mesmo tempo, o comércio e os serviços ainda estão abaixo do potencial.
“Temos um benefício, com a variação do câmbio, das indústrias exportadoras, que ficaram mais competitivas, incluindo o agronegócio e as commodities. Mas ainda estamos bastante afetados no tema de comércio e serviços, que estão com muitas dificuldades, como os setores hoteleiro, de alimentação, de aviação”, assinalou Ferreira Júnior.
Ele lembrou também que o tempo quente em boa parte do país, este ano afetado pelo fenômeno La Niña, é favorável ao uso intensivo de sistemas de ar-condicionado: “Estamos vivendo um momento muito quente e a temperatura impacta no consumo em instalações residenciais e comerciais. Até por conta do home-office, estamos com um consumo maior no residencial”.
Após a conferência com os investidores, o presidente da Eletrobras conversou com a imprensa. Ele foi questionado se o incêndio no transformador no Amapá, de uma empresa privada, pode impactar na privatização da estatal.
“Esse evento no Amapá foi infeliz e dramático para a população, mas que não é comum de acontecer. Foi um evento extraordinário. Não temos condições de saber, porque ainda está sendo apurado, até para responsabilizar ou atribuir culpa. É muito precipitado qualquer tipo de julgamento a dez dias do evento. A Eletrobras continua um ativo importante a ser privatizado, pela contribuição que pode dar aos cofres do Estado ou pela geração de investimentos e empregos. A privatização da companhia continua sendo prioridade do governo.”
Com informações da Agência Brasil